Por algum tempo os revolucionários estiveram arrefecidos, porém com a morte de João Pessoa, e no período de agosto a setembro preparou-se em diversos estados brasileiros um movimento sendo que a chefia do estado-maior da revolução estaria a cargo do Tenente-Coronel Góis Monteiro.
No dia 3 de outubro, às cinco e meia da tarde, eclodiu no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais o movimento, sendo que rapidamente esses dois estados foram dominados, embora houvesse tido uma pequena resistência em Belo Horizonte e na Serra da Mantiqueira.
No Nordeste, devido a um engano quanto a hora marcada por Oswaldo Aranha para início do movimento, em algumas cidades as tropas governistas conseguiram organizar uma defesa, mesmo assim os revolucionários conseguiram controlar Pernambuco e Paraíba, marchando posteriormente para a Capital da República.
A revolução já era vitoriosa em quase todo o país, faltando apenas São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pará que se encontravam em mãos dos governos federal. Os legalistas instalaram na Bahia e em São Paulo seus quartéis-generais na tentativa de parar o avanço dos revolucionários.
Washington Luiz, foi deposto no dia 24 de outubro e uma Junta governista formada pelos generais Tasso Fragoso e João de Deus Mena Barreto e pelo Almirante Isaías de Noronha sendo que desse modo cessou toda a resistência.
Oswaldo Aranha e Juarez Távora chegam ao Rio de Janeiro, no dia 28 de outubro e nesse mesmo dia as forças gaúchas e paranaenses chegavam à capital paulista.
Em 3 de novembro de 1930, um mês após o início da revolução, Getúlio Vargas chega ao poder como Chefe do Governo Provisório.
A deposição de Washington Luiz, se deve ao fato do mesmo não ter solucionado os problemas criados pela crise de 1929. O governo de Getúlio Vargas, conseguiu resolver a crise do café brasileiro, arrumando créditos para comprar mais uma vez os excedentes, porém, os mesmos dessa vez não foram mais estocados, uma pequena parte foi trocada com trigo americano e o restante foi queimado para manter o preço nos mercados externos.
Fonte: A Epopéia Paulista. 1982.
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