Para poder fazer face ao grande empreendimento, toda a população paulista foi convocada para ajudar da maneira que fosse possível. As mulheres, faziam costuras nas "Casas dos Soldados Constitucionalistas", confeccionavam fardamentos, camisas, bonés, meias, etc.
Nesse período, podemos considerar foi feita a transformação do nosso Estado em potencial industrial. Todas as indústrias existentes foram chamadas a colaborar, uma vez que, havia grandes dificuldades na importação de armamentos.
A mobilização industrial, mesmo improvisada, foi das mais eficazes, tendo sido fabricadas balas e apetrechos de guerra, fardamentos, calçados e até mesmo armas de maiores potências, tais como a "bazuca", uma máquina a vapor foi totalmente camuflada junto com alguns vagões, para servir de transportes, alguns caminhões foram arrumados para carregarem metralhadoras e pequenos canhões, foram confeccionados capacetes de guerra a molde dos europeus, etc.
Em uma experiência com uma arma mais poderosa, perdemos o General Marcondes Salgado, o qual na ocasião comandava a Força Pública Paulista.
Neste episódio devemos ressaltar o desprendimento dos nossos industriais os quais financiavam a produção de suas indústrias.
Um voto de louvor a nossa classe operária a qual não medindo esforços, trabalhou diuturnamente, para conseguir produzir o material que era necessário para a sustentação da revolução.
Fonte: A Epopéia Paulista. 1982.
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