Os organizadores do movimento constitucionalista esperavam que a luta tivesse uma rápido desfecho, pensavam que a luta seria uma passeata até a capital da República e que o ditador Getúlio Vargas cederia às pressões. Enganaram-se! A luta durou mais tempo do que pensavam e para ela não estavam preparados. Desde o início dos combates, as forças constitucionalistas enfrentaram a escassez de material bélico - armas, munições, meios de transporte, etc.
Quando iniciou a guerra, a Força Pública Paulista possuía mais de 8.000 fuzis e 3.000.000 de cartuchos, os quais estavam imprestáveis, enquanto os fuzis "se escangalhavam depois de dar três tiros". Dos "fuzis, aliás, os mais novos - cerca de 40% do total - eram modelo 1908, enquanto o resto datava até de 1893. Da 2ª Região a FPP recebeu mais 7.800, mas 36% deles eram modelo 1895 descalibrados". (S. Hilton). Além deste material, as forças constitucionalistas contavam com mais 50 canhões, 149 metralhadoras e 525 fuzis-metralhadoras espalhados pela região.
Fonte: PEREIRA, Marcos Aurélio. Revolução Constitucionalista. Editora do Brasil S/A. 1989.
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