Da mesma forma pode-se perguntar: Quem empunhou as armas na luta a favor da constitucionalização? Pela autonomia política de São Paulo? Quem cozinhava para os soldados? Confeccionava o fardamento? Quem entregou os seus filhos à luta?
Com o empastelamento do jornal Diário Nacional, em 7 de abril de 1932, e a prisão de alguns membros do PD, chegou-se a um rompimento político entre os democráticos e o interventor João Alberto. Em manifesto denunciando as arbitrariedades cometidas com o povo de São Paulo, os democráticos iniciaram a campanha em prol da reconstitucionalização do país e, por extensão, da luta pela reconquista da autonomia do estado de São Paulo e dos postos políticos de que foram preteridos. No mês de maio, este movimento encontrava apoio em diversos setores da sociedade, como o Instituto de Engenharia de São Paulo, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, o Instituto da Ordem dos Advogados de São Paulo e o jornal O Estado de S. Paulo. Em 19 de maio, autonomistas militares anunciaram a fundação da Liga de Defesa Paulista, cujo objetivo era lutar pela preservação da autonomia de São Paulo.
Fonte: PEREIRA, Marcos Aurélio. Revolução Constitucionalista. Editora do Brasil S.A. 1989.
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