sábado, 28 de setembro de 2013

O Desastre de Eleutério

(...) De Jaguary, então, o Coronel Eduardo Lejeune me enviava o seguinte telegrama:
"O desastre de hoje não é o décimo, nem será o último, infelizmente, dada a nossa esmagável inferioridade em armas. Amanhã Jaguary será bombardeada como Pedreira foi hoje, e depois Campinas e Jundiaí terão a mesma sorte, sem lograrem melhor defesa por absoluta falta de artilharia e aviação, bem como deficiência armas automáticas. Não se iluda, meu querido amigo, nem leve a mal esta fraqueza, explosão de lealdade de quem é muito paulista e grande admirador patriótico governo de São Paulo. Acabo pedir coronel Paiva para combinarmos outra linha resistência em vez daquela que traçou hoje rio Camanducaia - Guedes - fazenda Camanducaia - fazenda Fortaleza - fazenda Jaguary - fazenda Roseira e Entre Montes. Qualquer que ela seja, porém, será quebrada se em nosso socorro não virem armas iguais as do inimigo. Atenciosas saudações - (a) - Cel. Lejeune".(...)

Fonte: PICCHIA, Menotti del. A Revolução Paulista. 

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